sexta-feira, 27 de março de 2009

Para ti Carolina

Querida Carolina, talvez não te lembres dos momentos que essas imagens retractam, mas eles existiram mesmo. E não é por tu fingires que eles nunca aconteceram que vais apagar as marcas que eles deixaram em ti.

Sabes, cada um de nós é hoje o que é devido a um sem número de factores que nos foram moldando assim. Cada encontro da tua vida, cada pessoa que tu conheceste, cada amizade que tu fizeste, cada riso que tu partilhaste, cada lágrima que tu contiveste, cada abraço que tu deste, cada olhar que tu partilhaste fez-te ser quem és. Não é por te esconderes no teu mundinho pequeno que as coisas vão deixar de ser como são. Podes enfiar a cabeça debaixo de terra como uma avestruz, mas as coisas são como são, tu viveste estes momentos minha querida, disseste a estas pessoas que as adoravas, partilhaste segredos com elas e elas partilharam segredos contigo.

Hoje em dia optaste por carregar no delete e fingir que isso nunca aconteceu, mas minha querida, aconteceu mesmo, não podes apagar cinco anos da tua vida, porque assim vais estar a apagar-te a ti própria. E o pior é que não os apagas mesmo, porque se os tivesses de facto apagado não sentirias a necessidade de consultar o blog das tuas amigas/colegas/conhecidas para saber o que é feito delas. E mais, a vida delas parece-te tão interessante que até procuras fingir que ela é a tua vida ao utilizares a descrição que faço de mim para te descrever a ti própria. Mas sabes o que é mesmo ridiculo, é que tu não fazes ideia do que está por detrás daquelas palavras, não fazes ideia mesma, não sonhas sequer o que cada uma daquelas palavras querem dizer...

Enfim minha querida, estou-te a escrever isto apenas para dizer abertamente que acho o teu comportamento foi ridiculo. Acho ridiculo e triste que tenhas feito as coisas que fizeste. Acho ridiculo e muito triste o que fizeste com a Cátia (uma amiga que te deu tanto e tu abandonaste só porque ela teve uma noite mais divertida, oi?!. Acho ridiculo e triste o que fizeste comigo (ciumezinhos porque não deixei de falar com a Cátia como tu fizeste só porque ela soube curtir a viagem de finalistas, oi?!). Acho ridiculo e triste o que fizeste com o Marcos (que não te fez nada mas vá, como era nosso amigo, levou por tabela). E acho ridiculo acima de tudo porque nunca ninguem te fez nada para que agisses dessa forma. Acho ridiculo porque eramos todos amigos e tu decidiste começar a dizer mal de todos e a inventar mentiras a respeito de todos, sem que eu nunca tenha entendido porquê. Tenho apenas pena de nunca te ter dito estas coisas pessoalmente, porque sinceramente gostava de as ter dito, até para poder ouvir de ti qual foi o devaneio que te levou a agir como agiste, mas como tu decidiste enfiar a cabeça na areia, isso nunca aconteceu.

Para terminar digo-te apenas que gostei de te ter como minha amiga (ou enquanto apenas fingias que o eras), que gostei das gargalhadas que partilhamos bem como das lágrimas que limpámos uma à outra. Que lamentei muito a tua atitude, porque trair quem sempre esteve ao nosso lado é trair-nos a nós próprios. Lamento que tenhas feito isso a ti própria porque a mim minha querida, a mim não me conseguiste magoar, já a ti... Porque sabes quando agimos na intenção de magoarmos os outros somos sempre nós que acabamos magoados. Somos nós e apenas nós que perdemos, porque os outros podem cair mas depois levantam-se e seguem o seu caminho, e seguem-no com outra segurança pois com a queda terão concerteza aprendido uma lição e ficado mais fortes com o esforço de se levantar, já nós que nos propusemos a magoar alguem ficamos sujos e essa sujidade nunca mais nos larga.

Espero sinceramente que esteja tudo bem contigo, que estejas feliz e que estejas a conquistar todos os teus sonhos.

Um beijinho

segunda-feira, 23 de março de 2009

Original vs Cópia

Por mais que tentemos, por melhor que sejamos na arte de copiar, o original é sempre melhor que a cópia. O original é autêntico. O original é puro. O original é real.
A cópia, por melhor que seja, é sempre falsa. É sempre vazia, porque afinal não passa de uma cópia, de uma coisa sem alma.
Quando chegamos a um ponto em que precisamos de recorrer a cópias porque os nossos originais não nos satisfazem então está na altura de darmos uma volta na nossa vida.
Quando não sabemos quem somos e queremos ser iguais a outro alguém é porque somos objectos inanimados, vazios, sem alma. Quando, para nos descrevemos ao mundo (e para fazer o mundo crer que somos uma pessoa que na realidade, não somos), recorremos à imagem dos outros só pode ser porque não nos achamos pessoas suficientemente interessantes para que os outros gostem de nós. O problema é que, ao mentirmos na descrição, estamos precisamente a impedir que os outros gostem de nós como somos. Porque as pessoas até podem gostar das palavras que usas para te descrever, mas acontece que aquela não és tu, aquela sou eu.
As pessoas gostam de mim porque eu sou assim e me mostro a mim. A parte “Se não gostam disso então o melhor é mesmo não virem...” é a mais importante de todo o texto e foi precisamente a que te passou ao lado. Muitas pessoas sofrem desse problema, olham mas não vêm. Tocam mas não sentem.
Sabes o que torna essa pessoa que tu descreveste especial? É o facto de ela se assumir exactamente como é. De ela não ter medo de se mostrar ao mundo de forma pura. De ela se despir para o mundo e ter a certeza que apenas terá ao lado dela quem goste dela como ela é, e não como ela se pinta. Pois por melhor que seja a pintura que faças de ti, vai haver um momento em que a pintura sai e ficas tu e aí, ou gostas de ti ou não gostas.
Não é por teres uma descrição bonita de ti que te tornas numa pessoa bonita. A relação é a inversa: só se fores uma pessoa bonita é que podes fazer uma descrição bonita de ti. E a descrição será sempre bonita se for real.
E tu consegues fazer uma descrição bonita de ti, eu sei que sim. Sei que sim porque em tempos conheci uma pessoa muito parecida contigo, só que essa pessoa não abandonava os amigos só porque eles se divertem um pouco mais nem traía a confiança de outros. Essa pessoa não invejava os amigos e ficava feliz por eles, ou pelo menos mostrava que ficava.
Encontra essa pessoa em ti e aí não vais precisar de procurar na felicidade dos outros a tua felicidade, aí vais conseguir rir por tudo e por nada, aí vais conseguir sair à rua com um pijama ás riscas e rir-te disso, aí vais conseguir entrar nesta loucura que é seres feliz por seres exactamente como és. Ou se calhar não, porque se calhar essas coisas não te fazem feliz a ti, fazem-me feliz a mim. Por isso se calhar o que vai acontecer é que tu vais perceber quais são as coisas que te fazem realmente feliz e vai partilhá-las com os outros, vais, ai sim, falar verdadeiramente sobre ti. Pensa nisto. Beijinhos

segunda-feira, 16 de março de 2009

The Climb

I can almost see it
That dream I am dreaming
But there's a voice inside my head saying
"You'll never reach it"
Every step I'm taking
Every move I make feels
Lost with no direction
My faith is shaking
But I gotta keep trying
Gotta keep the head held high
There's always gonna be another mountain
I'm always gonna wanna make it move
Always gonna be a up-hill battle
Sometimes I'm gonna have to lose
Ain't about how fast I get there
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb
The struggles I'm facing
The chances I'm taking
Sometimes I knock me down
But no, I'm not breaking
I may not know it
But these are the moments that
I'm gonna remember most
Just gotta keep going
And I, I gotta be strong
Just keep pushing on
There's always going to be another mountain
I'm always going to want to make it move
Always going to be an uphill battle,
Sometimes I'm gonna to have to lose,
Ain't about how fast I get there,
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb
There's always going to be another mountain
I'm always going to want to make it move
Always going to be an uphill battle,
Sometimes you going to have to lose,
Ain't about how fast I get there,
Ain't about what's waiting on the other side
It's the climb
Keep on moving
Keep climbing
Keep the faith
It's all about the climb
Keep the faith
Keep your faith