terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Alucinadamente feliz

Sou um mar de tresloucamento é verdade. Riu de tudo. Digo palhaçadas e riu-me do que digo. Dou beijos e abraços como se não houvesse amanha. Quando começo a falar pareço uma gralha. Falo falo falo falo. Ás vezes falo tao rápido que ninguém entende o que eu digo (à excepção de ti que já tens todo um mestrado). Sim, é verdade, admito que nem sempre é fácil aturar-me, principalmente para quem está numa onda calma mas sou loucamente feliz assim. Gosto de rir de tudo e de chorar por tudo. Gosto de rir alto e de chorar mais alto ainda. Gosto de correr à chuva e de ir para a rua de pijama às riscas e chinelos rosa choque. Gosto de fotius, de tirar totius a tudo porque afinal uma imagem vale mais que mil palavras. Gosto de levar lambidelas do meu Sebastião e da minha Mia, do Jackie e do Speedy. Gosto da minha toga com forro rosa choque e das paredes do meu quatos ás riscas. Gosto de mostrar o quanto gosto dos meus amigos e gosto de acreditar que eles estão à altura de receber essa demonstração de amor. Gosto de ser louca pois ser louca assim faz-me ser loucamente feliz.
Estar comigo implica entrar nesta loucura, implica não ter vergonha de rir como se não houvesse amanha, de rir de si próprio quando só dizemos disparates. Implica gostar de dizer disparates. Implica gostar de dizer todos uns disparates, sim, todos uns! Não faz sentido nenhum? E então? Porque é que as coisas têm sempre que fazer sentido? As coisas são tão melhores quando não fazem sentido. As coisas são tão melhores quando nos libertamos e nos deixamos ir. Sem regras, sem posturas e sem convenções.
Se não gostam disso então o melhor é mesmo não virem...

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