quinta-feira, 30 de abril de 2009

Thinking of you...

O sol vai-se pondo na linha do horizonte enquanto pinta o céu de laranja e amarelo. As cores são tão quentes que se fechares os olhos consegues sentir o seu calor a abraçar-te. O cheiro é tão intenso que te leva a outro sitio, outro mundo, outra dimensão.
Consigo sentir-te a abraçar-me, a beijar-me, a amar-me. Consigo sentir os teus lábios nos meus. Tremo. Tremo de prazer. A sensação é indiscritivel. A galáxia abriu-se para mim e tudo é mágico. Levas-me ao infinito enquanto me amas. Fazes-me sentir viva.
O sol já se pôs no horizonte agora. Fiquei eu, a lua, as estrelas e o mar, o imenso mar que chama por mim e me canta. Canta-me a mais doce das melodias. Melodias que me encantam e me puxam para ele, para ti.
Amo-te. Apenas e tão só.

The beauty and the beast

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Simplesmente obrigada...

Obrigada por tudo.
Obrigada por cada sorriso. Obrigada por cada olhar que tanto me diz. Obrigada por cada toque. Obrigada por me teres tirado das trevas e me teres devolvido a mim própria. Obrigada por me teres devolvido à vida. Obrigada por me teres feito sorrir daquela forma novamente. Obrigada por tudo o que me fazes sentir, tudo mesmo, porque tudo isso faz-me sentir viva. Obrigada pelo brilho que me deixas nos olhos. Obrigada...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Back to my secret world...

Queria poder dizer aqui o que digo lá. Queria poder abrir-me aqui como me abro lá. Queria poder confiar aqui como confio lá. Mas não posso. porque lá sou só eu e aqui sou eu e o mundo.
Queria poder dizer-te que ás vezes tenho medo, muito medo, mas que depois o medo passa pq me dizem coisas mesmo sem falar.
Queria poder partilhar o meu mundo contigo para que ele continuasse a ser também o teu mundo.
Queria poder falar, só e apenas isso, falar. Falar e ser ouvida por ti. Falar e sentir que prestas atenção e que de facto te interessa.
Queria poder dizer-te que tenho saudades, tantas saudades que às vezes parece que nunca vivi isso. Saudades de uma caricia, daquelas que verdadeiramente nunca recebi, porque quando mas davam eu estava longe. bem longe, noutro lugar. Ou se calhar até as recebi mas já nem me lembro, porque elas deixaram de fazer diferença a partir daquele momento.
Dizer-te que tenho saudades de passar horas a falar. Saudades de quanto me deitava no teu colo nessa praia que não é minha e, enquanto me passavas a mão pelo cabelo, ouvias-me e acalmavas-me o coração. Que tenho saudades da tua protecção.
Queria dizer-te tantas coisas.
Gritar bem alto que me magoaste muito, como eu nunca pensei que me fosses magoar. Dizer que por mais que eu diga para mim mesma que te perdoo é mentira, porque na realidade não o consegui fazer ainda e sinceramente não sei se algum dia o conseguirei fazer. Vou continuar a tentar até porque, como sabes, não gosto de guardar sentimentos negativos na minha caixinha de vivências.
Queria que não te tivesses perdido em ti mesmo e que não tivesses esquecido de tudo. Queria que tivesses tido a vontade de combater aquele egoismo que sempre chama por nós.
Queria poder sentir por ti hoje o mesmo que sentia antes, sem que esta nuvem tornasse tudo um pouco mais escuro.
Queria poder chegar ao fim e pensar em ti como pensava no principio.
Queria poder dizer-te que tudo mudou, que aquilo que nos unia acabou e dizer-te que me custou perder-te.
Dizer-te que sinto a tua falta como eu nunca pensei que viesse a sentir porque nunca pensei que te fosse perder verdadeiramente.
Naquele dia, apenas naquele dia...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Your body is a wonderland...

We got the afternoon You got this room for two One thing I've left to do Discover me Discovering you One mile to every inch of Your skin like porcelain One pair of candy lips and Your bubblegum tongue And if you want love We'll make it Swimming a deep sea Of blankets Take all your big plans And break 'em This is bound to be a while Your body Is a wonderland Your body is a wonder (I'll use my hands) Your body Is a wonderland Something 'bout the way your hair falls in your face I love the shape you take when crawling towards the pillowcase You tell me where to go and Though I might leave to find it I'll never let your head hit the bed Without my hand behind it You want love? We'll make it Swimming a deep sea Of blankets Take all your big plans And break 'em This is bound to be a while Your body Is a wonderland Your body is a wonder (I'll use my hands) Your body Is a wonderland Damn baby You frustrate me I know you're mine all mine all mine But you look so good it hurts sometimes Your body Is a wonderland Your body is a wonder (I'll use my hands) Your body Is a wonderland Your body is a wonderland Fecha os olhos e sente.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pedras no meu caminho? Guardo todas, um dia construirei um castelo!
Fernando Pessoa

A Solo

Sempre fomos uma família de desafios a solo.
Todos e cada um de nós sempre acabou por correr sozinho. Por se desafiar a si próprio e aos seus própios limites e vencê-los com a satisfação ainda maior de o ter feito sozinho.
Correr em equipa é bom. É bom porque quando nos estamos a ir abaixo temos os outros membros da equipa que nos dão a mão e ajudam a levantar e nos dão a luz que precisamos para voltar a acreditar que vamos chegar à meta e vencer. É bom porque quando estamos mais cansados eles puxam por nós, eles pedalam um pouco por nós e ajudam-nos a manter-nos no percursos que alguem traçou para aquela corrida.
Por outro lado correr em equipa tem o risco de estares dependente dos outros. De correres o risco dos outros desistirem a meio da corrida. Porque tu sabes do que és capaz e da força que tens mas não podes garantir que os outros tenham a mesma força que tu.
Correr a solo é isto. É ultrapassares os teus limites a cada pedalada que dás. É, quando achas mesmo que não vais conseguir mais, arranjar forças para pedalar um pouco mais. É venceres-te a ti próprio. É sentires-te a quebrar e com uma força que só nós sabemos onde a vamos buscar, ganhar energia para ir um pouco mais longe.
O bom de correr a solo é que quando chegas à meta sabes que chegaste porque não desististe. Sabes que chegaste porque TU acreditaste e continuaste lá, mesmo quando a meta estava ainda tão longe que tu não a conseguias sequer ver, mas acreditavas e sabias que ela estava lá.
Quando começaste a corrida e te faltavam 24 horas para a acabar não podias sequer pensar na meta, porque se começasses a pensar na meta ias quebrar logo ali, porque afinal, ela estava a 24 horas e 316 kilometros de distância, e o jogo psicológico ia quebrar-te. Assim focaste-te apenas em pedalar, em vencer-te a cada hora que passava. Mesmo quando a lua subiu ao céu e o bosque se abriu para as criaturas da noite, tu, com a força e determinação que eu tão bem conheço, continuaste na luta, sozinho, a solo. Tinhas-te a ti e só a ti. Tinhas o pior equipamento de todos, mas tinhas uma coisa que mais ninguem tem, uma coisa que corre no sangue, uma coisa que só os Sesimbra têm, esta garra e este prazer em vencer-nos a nós próprios, esta capacidade de quebrar os limites, esta força que faz com que o céu seja mesmo o limite e tu já o conquistaste...